Como fazer um bom planejamento financeiro

Olá riqueza, tudo bem?

Você já deve ter ouvido alguma dessas frases:

“QUEM NÃO SE PLANEJA VIVE POR NECESSIDADE E NÃO POR PROPÓSITO”
ou
“QUEM FALHA NO PLANEJAMENTO, PLANEJA FALHAR”

Como por aqui, o planejamento nos ajuda diariamente, aprendemos gostar de planejar e organizar bem nossas finanças, e tenho certeza que se isso for um problema para você, também poderá colocar o ranço desse assunto de lado.

Claro que não poderíamos deixar de falar sobre PLANEJAMENTO FINANCEIRO, acredite, é ele que nos tira de várias ciladas que podem resultar em grandes problemas financeiros.

Sem delongas, vamos direto ao ponto e entender do que se trata esse assunto.

De maneira simples, é um conjunto de ferramentas e medidas que podem ser adotadas para ter maior controle sobre o próprio dinheiro.

Exatamente isso, é através dele que se controla melhor o dinheiro para não comprar mais do que deve; não pagar juros abusivos; não deixar de pesquisar preços e comprar a mesma coisa por valor maior; não deixar de negociar e não deixar de verificar se o que recebe (renda) paga o consumo (gastos), para que em caso negativo, conseguir rever e fazer os devidos ajustes para equalizar a situação.

Como fazer um BOM PLANEJAMENTO FINANCEIRO

1- Saiba quanto recebe e quanto gasta

Prever sua receita e seus gastos mensais é um ponto fundamental para alavancar as finanças. Pois, essas informações mostram realmente o quanto você “ganhou” e o quanto “gastou” em um determinado período.
Uma simples conta de subtrair mostrará se as contas batem, ou seja, se seu dinheiro será suficiente para pagar seus consumos. Caso os gastos estejam maiores que sua receita, é um sinal de que a saúde financeira não vai bem.
Uma forma de obter essa informação, é anotar frequentemente as entradas e as saídas. Assim, é possível se organizar melhor, saber se vai precisar procurar renda extra e perceber o momento certo de parar de gastar com algo desnecessário.

2- Faça um orçamento de todas suas contas

Defina quanto você deseja e pode usar com as contas mensais. A partir daí, organize seus gastos fixos e variáveis. Ou seja, respectivamente são aqueles que precisam ser pagos praticamente no mesmo valor todos os meses, e os que podem ter valores variados a cada mês.
No caso dos gastos variáveis, é interessante fazer uma média dos últimos 6 meses, se possível, para ter uma maior previsibilidade do valor que precisa ser reservado para essas contas.

E com isso, é possível avaliar se a sua renda é suficiente ou se é necessário criar novas estratégias para aumentá-la. E o mais importante é que, você consegue ver quais os possíveis gastos que estão comprometendo suas finanças, a partir disso, criar planos para reduzi-los.

3- Trace metas

Você não precisa ficar sem comprar o que deseja, através de uma boa organização financeira, é possível levar tudo ou quase tudo, talvez não na mesma hora.
Um jeito de fazer compras mais conscientes é definir o que você deseja ter em um determinado intervalo de tempo. Dessa forma, acaba criando metas para economizar, seja para passear, sair de férias, ou qualquer outro objetivo que tenha um investimento envolvido. Essas metas podem até se tornar a motivação que faltava para manter o controle financeiro.

4- Economize

É muito importante economizar e guardar uma parte da sua renda todo mês. Inclusive, é possível criar um fundo, seja para alcançar as suas metas, ou, lidar com emergências. Em qualquer um dos casos, é fundamental definir o quanto você deseja poupar a cada salário ou renda que você recebe.
Se seu orçamento estiver bem comprometido e não conseguir guardar nenhum um pouco, vale considerar as possibilidades para ganhar mais. A famosa renda extra pode trazer uma enorme ajuda e uma tranquilidade na sua gestão financeira.

5- Estabeleça um padrão de vida

Uma das maiores causas do descontrole financeiro é viver fora do padrão de vida, ou seja, fazer as vontades de consumo sem ter dinheiro suficiente para pagar esses desejos.

Por isso, é muito importante que você respeite o seu padrão de vida atual, ou seja, se você tem uma renda mensal de 5 mil reais, gaste dentro desses 5 mil reais.

Caso você decida viver um padrão de vida maior, tudo bem, pode e deve, mas, se programe antes para aumentar sua renda (salário, faturamento, rendimentos, etc.) e só depois, aumente seus gastos.

Porém, a dica de ouro é: mesmo que conseguiu aumentar sua renda, não gaste ela toda, gaste o necessário conscientemente, guarde e invista o restante para um futuro.

Luiz Dias

Luiz Dias

Luiz Dias

Tenho formação MBA em Adm. de empresas e em Gestão de Projetos pela FGV. Fui professor de Pós-Graduação na FGV, atuei por mais de 20 anos dentro das principais instituições financeiras do nosso país.
Luiz Dias

Luiz Dias

Tenho formação MBA em Adm. de empresas e em Gestão de Projetos pela FGV. Fui professor de Pós-Graduação na FGV, atuei por mais de 20 anos dentro das principais instituições financeiras do nosso país.

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